Desde que foi inaugurada, em 2008,a casa dedica especial atenção aos vinhos. Naquela época, a bem cuidada carta reunia cerca de 300 rótulos e já no primeiro ano recebeu o prêmio da categoria. A conquista se repete pela quinta vez consecutiva. Com 830 etiquetas provenientes de vinte importadoras e 21 países, o catálogo atual exibe, para cada uma delas, dados de origem, uvas, teor alcoólico e, em alguns casos, avaliações de publicações especializadas, como a The Wine Advocate , do crítico Robert Parker. A seleção e a organização do menu etílico são feitas pelo proprietário, Pedro Serafim, e pela sommelière Ana Menezes, formada na ABS-Campinas. No último ano foi ampliada a presença de rótulos do Brasil e dos Estados Unidos, e regiões produtoras menos tradicionais, como Canadá, Eslovênia e Croácia, entraram para o portfólio. Sugerido por Ana, o esloveno Simcic Rebula 2010 deixa as prateleiras por R$ 129,00. Todos dividem espaço com algumas joias cobiçadas e de preços que ultrapassam os três dígitos. Entre as preciosidades do Velho Mundo, por exemplo, são encontradas nove safras, de 1984 a 2007, do alentejano herdade do Mouchão (R$ 1419,00 a mais antiga).No bonito salão, misturam-se à decoração caixotes e garrafas de vinho e um balcão revestido de caixas de madeira usadas para guardar a bebida. É nele que fica a adega envidraçada, separada por nichos identificados, onde repousam até 2000 garrafas. Responsável pelo atendimento às mesas desde o ano passado, o sommelier Moacir Lima costuma buscar ali sugestões como o branco italiano Villa Antinori 2012 (R$ 97,00), da Toscana, recomendado para acompanhar o camarão-pistola grelhado e guarnecido de risoto de polvo perfumado com Pernod, um licor de anis (R$ 98,00).